O Gráfico de Gantt ou Diagrama de Gantt é uma das ferramentas mais populares no gerenciamento de projetos. Criado pelo engenheiro norte-americano Henry Gantt em 1903, esse gráfico se tornou extremamente popular nos anos seguintes, sendo usado inclusive pelo exército dos EUA na Primeira Guerra Mundial.
Nos anos 1960, com o começo das formalização das técnicas e boas práticas de gerenciamento de projetos, o Gráfico de Gantt foi rapidamente adotado como a ferramenta padrão para visualizar e organizar a execução de projetos.
Neste artigo, vamos falar mais sobre a utilidade do Gráfico de Gantt e aprender como montar um deles. Ficou interessado? Confira!
A utilidade Gráfico de Gantt em projetos
A forma mais tradicional de utilização dessa ferramenta em um projeto é para a visualização, planejamento e monitoramento do trabalho que será realizado.
A forma mais comum de fazer isso é criando uma planilha que tenha um calendário na sua dimensão horizontal e nomes de responsáveis pela execução das tarefas na dimensão vertical. As atividades entram dentro do gráfico, ocupando um intervalo na dimensão horizontal igual à sua duração.
Essa é só uma das maneiras de usar o Gráfico de Gantt. Algumas empresas usam esse diagrama para organizar projetos por clientes ou até por time de desenvolvimento, por exemplo.
Como montar um Gráfico de Gantt
O primeiro passo para começar a construir um Gráfico de Gantt é escolher uma ferramenta adequada. Não é tão difícil assim usar um editor de planilhas como o Excel para desenhar o gráfico, mas melhor ainda é ter um software especializado em projetos.
Com um software especializado em projetos, você consegue construir o Gráfico de Gantt utilizando as informações documentadas sobre o projeto no próprio software. Isso não só otimiza o trabalho para desenhar o diagrama, como também centraliza as informações do projeto e facilita o acesso e a atualização do gráfico.
Depois de definir uma boa ferramenta, é hora de descobrir o que vai ser apresentado: as tarefas. Nesse momento, o gerente de projetos deve listar todas as atividades essenciais ao projeto e estimar o tempo necessário que cada uma vai levar para ser concluída.
Estimar prazos é um dos maiores desafios dessa etapa. Uma recomendação é usar o máximo de premissas, dados de projetos anteriores e, claro, conversas com quem serão os executores dessas tarefas. Usar o BI também é uma boa ideia.
As interdependências do projeto
A terceira etapa é verificar a interdependência das tarefas: quais atividades no projeto dependem de outras para sua realização? Um exemplo é que, para construir o terceiro andar de um prédio, é necessário que o primeiro e o segundo estejam concluídos.
Existem tarefas que precisam começar após o início de outras, sem que essas tenham necessariamente encerrado. Também há tarefas que não podem ser concluídas antes que outras, mesmo que tenham iniciado na mesma data.
De posse de todas essas informações, é hora de partir para o desenho: como já foi citado, em um software especializado em projetos, basta entrar com os dados e a planilha é automaticamente criada.
Quem preferir, pode desenhar o Gráfico de Gantt no papel, como o criador Henry Gantt fazia.
Depois do gráfico pronto, é necessário seguir acompanhando e monitorando-o durante a execução do projeto, quando algumas tarefas podem escapar do planejamento inicial, exigindo alterações nos prazos de outras que tenham interdependência com elas.
Mais uma vez, monitorar o Gráfico de Gantt é muito mais fácil com o software especializado em projetos, que automatiza parte do trabalho.
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